A Prova de Conceito (PoC) é uma fase crucial para startups que buscam validar suas soluções em ambientes de grandes empresas. No entanto, a ausência de um contrato bem estruturado pode expor as startups a uma série de riscos, incluindo mal-entendidos, perda de propriedade intelectual e descomprometimento por parte da corporação (veja mais em: Preciso de um contrato de PoC?). Para mitigar esses riscos, é importante que o contrato de PoC aborde os seguintes pontos:
Penalidades por Descumprimento
Sim, parece estranho colocar penalidades para grandes empresas, mas estabelecer penalidades claras para ambas as partes pode ser uma forma eficaz de garantir compromisso e pontualidade. O contrato pode prever multas para situações como falta de feedback ou atrasos na execução. Isso não só assegura que os prazos sejam respeitados, mas também sinaliza a seriedade do acordo.
Cláusulas de Não-Concorrência e Não-Solicitação
As startups precisam se proteger contra a possibilidade de uma grande empresa contratar seus talentos ou desenvolver soluções concorrentes. Limites claros sobre essas práticas devem ser definidos no contrato para resguardar a posição competitiva da startup.
De quem é a responsabilidade?
Um dos aspectos críticos na gestão de riscos é a definição clara das responsabilidades durante a PoC. O contrato deve especificar quem é responsável por quaisquer danos ocorridos, seja financeiro ou operacional. Cláusulas de indenização são essenciais para proteger as startups de riscos excessivos, garantindo que não sejam responsabilizadas por incidentes fora de seu controle.
Planos para eventuais problemas
A importância de ter planos de contingência não pode ser subestimada. Startups devem estar preparadas para eventuais falhas ou imprevistos durante a PoC, o que requer abordar potenciais riscos antes que eles se materializem. Um planejamento eficaz que contempla diferentes cenários protege a startup de surpresas indesejadas e mantém o projeto no caminho certo.